Helder garante R$ 20 milhões ao Pará

Ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho assinou ontem o termo de compromisso que libera os recursos

Enquanto o Governo do Pará não cumpre seu papel de atender e promover melhorias para a população, que atravessa anos com Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) baixos em segmentos como saúde, educação e renda e mostra o retrato da má gestão com escolas desabando e ausência de políticas públicas em setores essenciais, o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, segue trabalhando em prol do bem-estar de todos os Estados, em especial do Pará. 

 Helder assinou, ontem, um termo de compromisso que vai liberar recursos totais de R$ 20 milhões por meio do Programa Água para Todos, ação do Governo Federal para universalizar o acesso e uso da água. O objetivo do programa é garantir às famílias melhores condições para enfrentarem períodos longos de seca, com água para consumo próprio ou para a produção de alimentos e a criação de animais. Deste total, R$ 9 milhões já foram para o Governo do Estado. 

 BENEFÍCIOS

 Serão implantados 105 sistemas de abastecimento de água, que vão beneficiar 21 mil pessoas em 26 municípios das regiões da Ilha de Marajó e do Xingu. Cada sistema de abastecimento tem capacidade para atender de 40 a 60 famílias e engloba sistema de captação, adução, tratamento, reservação e distribuição de água, vinda de poços ou nascentes. O restante do recurso será repassado de acordo com a comprovação da execução das obras. 

COMPROMISSO
Para o ministro Helder, esta liberação de recursos comprova o comprometimento do Governo Federal com a promoção do desenvolvimento humano do Pará. “Água é um direito básico de todo cidadão. É um contra-senso termos milhares de pessoas sem acesso ao abastecimento regular de água potável para consumo diário”, ressaltou, lembrando que essa é uma atribuição do Governo do Estado. “Mas não pouparei esforços para levar cada vez mais investimentos que ajudem a dar condições de vida mais dignas a cada um dos paraenses”, afirmou, no papel de ministro 
da Integração.

Governo do Estado vai na contramão 

Escola Estadual Marilda Nunes, no Bengui, onde o teto de uma sala de aula desabou na segunda-feira (12) CRÉDITO FOTO
Na contramão do desenvolvimento do Pará, o retrato do Governo do Estado é visto em escolas desabando, como no bairro de Bengui, em Belém, na segunda-feira (12) e que, por pouco, não feriu estudantes. É visto ainda nas reações nada diplomáticas do governador Simão Jatene contra o ministro Helder Barbalho e em detrimento do bem comum.

VETO DE JATENE

Exemplo foi o que ocorreu este mês, quando Jatene barrou o ministro Barbalho em uma escola estadual, onde ocorreria uma ação de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. O presidente da República, Michel Temer, designou que os ministros fossem aos seus Estados para promover estas ações.

SANEAMENTO NO PARÁ

-O Pará tem 3 de seus maiores municípios incluídos entre os 10 piores serviços de coleta de esgoto do País. 
- Além de Belém, onde apenas 12,7% da população pode contar com esse atendimento, Ananindeua e Santarém também aparecem entre os piores serviços do Brasil, com índice zero de coleta.
- Os dados são do Instituto Trata Brasil, de março deste ano e levou em conta, também, indicadores de água tratada.

IDH DOS MUNICÍPIOS BENEFICIADOS no pará

NO MARAJÓ

- Afuá (0,489) 
- Anajás (0,484) 
- Bagre (0,471)
- Breves (0,503) 
- Cachoeira do Arari (0,546) 
- Chaves (0,453)
- Curralinho (0,502) 
- Gurupá (0,509) 
- Melgaço (0,418) 
- Muaná (0,547) 
- Ponta de Pedras (0,562) 
- Portel (0,483) 
- Salvaterra (0,608) 
- Santa Cruz do Arari (0,557) 
- São Sebastião da 
- Boa Vista (0,557)
- Soure (0,615)

NO XINGU

- Altamira (0,665)
- Anapu (0,548)
- Brasil Novo (0,613)
- Medicilândia (0,582)
- Pacajá (0,515)
- Placas (0,552)
- Porto de Moz (0,503)
- Senador José Porfirio (0,514)
- Uruará (0,589)
- Vitória do Xingu (0,596)

- O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foi criado pelo criado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e leva em conta renda, educação e saúde da população. Em uma escala de 0 a 1, sendo o valor mais próximo de 1 o de maior desenvolvimento da localidade. FONTE: IBGE - Censo 2010.