Além disso, eles cobram ainda um
posicionamento da Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos
(Arcon) e do Governo do Estado, já que não houve coletivas ou grandes
explicações sobre a manutenção e fiscalização nas embarcações que
navegam no trecho.
A reportagem do DOL entrou em contato
com a Arcon e o Corpo de Bombeiros para saber como está o andamento das
investigações do acidente e se as buscas foram interrompidas
Corpos liberados
Na manhã deste domingo (11) foram liberados pelo IML os corpos de Maria de Nazaré, Socorro Pereira e Pedro Santa Rosa. Os corpos foram encontrados no sábado (10). No total, 44 pessoas foram resgatadas com vida no acidente. Outras sete continuam desaparecidas.
POSICIONAMENTO DO CORPO DE BOMBEIROS
Por meio de nota, a assessoria de
comunicação do Corpo Bombeiros Militar (CBM) informou que “as nossas
buscas prosseguem, desde as 06 da manhã até as 18h, todos os dias,
juntamente com a Marinha do Brasil, por possíveis sobreviventes e também
por vítimas do naufrágio que ocorreu na última quarta-feira (7) na baía
do Marajó”.
Segundo o CBM, “os esforços se concentram
agora em um local onde estão emergindo vários destroços, provavelmente
provenientes da embarcação Luar C. Estamos realizando mergulhos
constantes em área delimitada. Embarcações do CBMPA, GFlu e Marinha
estão envolvidas diretamente nesses mergulhos e também realizando buscas
de superfície, com o intuito de localizar sobreviventes ou corpos”.
“Estão sendo empregados mais de 100 agentes
de segurança pública, entre militares do Corpo de Bombeiros, da Marinha
do Brasil, dos Grupamentos Aéreo e Marítimo Fluvial, além do apoio da
Prefeitura Municipal de Ponta de Pedras”, continua o Corpo de Bombeiros.
“Para administrar o incidente e a logística
nele empregada foi montada a sala de situação, no quartel do Comando
Geral do Corpo de Bombeiros, em Belém, a qual gera um relatório de
informações atualizado diariamente, para que possamos manter ou
modificar objetivos para a minimização do desastre”, finaliza a
instituição.
Na manhã deste domingo (11) familiares e amigos de vítimas do naufrágio que ocorreu na última quarta-feira na Baía do Marajó se reuniram e protestaram na praça de Ponta de Pedras.
Eles protestam contra o "abandono" do Corpo
de Bombeiros e do Governo do Estado nas buscas por corpos ou
sobreviventes do acidente. No local, não teriam sido mais vistas equipes
e embarcações que eram responsáveis pelas buscas.
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